sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Artigo - ABC.ES


O estado de Nadal ainda segue com dúvidas. 


  • Mikel Sanchez, um dos médicos do maiorquino, destaca que a lesão do jogador não é uma repetição da anterior e optou por um tratamento "conservador".



Já faz mais de dois meses desde que Rafa Nadal jogou sua última partida oficial. Desde que o espanhol caiu ante o tcheco Rosol, sua ausência das quadras se prolongaram sucessivamente. Primeiro, souve que não poderia representar a  Espanha nos Jogos Olímpicos. Posteriormente, não disputaria o Aberto dos EUA. Recentemente, o jogador emitiu um comunicado anunciando sua renúncia da Copa Davis e prevê que seja mais dois meses baixa.

Embora a lesão sofrida seja conhecida,  ele sofre do mal de Hoffa, o estado em que o jogador se encontra hoje é desconhecido e os atrasos no seu retorno às quadras não ajudam a acalmar a agitação. Então, hoje se esperava que o Dr. Mikel Sánchez, cuja contribuição foi decisiva para Nadal superar a tendinite que o colocou à beira da aposentadoria, esclarecer várias perguntas durante a apresentação do seu novo livro "Un nuevo enfoque biológico de la cirugía ortopédica y medicina del deporte", escrito em colaboração com o Dr. Eduardo Anitua.

Finalmente, o médico preferiu mostrar-se prudente, embora ele diz que está voltando a trabalhar com o jogador e que, juntamente com a equipe médica liderada pelo Dr. Sanchez Cotorro, "tentamos levá-lo adiante". Sim, ele enfatizou que a lesão sofrida pelo espanhol é "nova" e não uma recaída de seu problema anterior. Em relação ao período de dois meses, disse que ele tinha adotado por consenso da equipe médica, embora não é definitivo e que depende da resposta da área afetada. Finalmente, perguntado sobre o tratamento seguido por Nadal, disse que optou por um tratamento terapêutico "mais conservador e menos agressivo", mas não descartou que, se evolução não for  a esperada, o jogador vai entrar na faca.

Além disso, durante a cerimónia de apresentação, o presidente do Comitê Olímpico Espanhol, Alejandro Blanco, teve a oportunidade de mostrar o seu apoio a José María Odriozola, imerso em um processo de eleição para a Presidência da Federação Espanhola de Atletismo, chamando-o "grande presidente".